sábado, 29 de setembro de 2012

Na balada com Tim Maia

Caia na pista neste final de semana ao som do "síndico"


Carisma, voz marcante, letras carregadas de emoção, presença de palco, polêmicas, personalidade, talento. Estas foram as marcas que Tim Maia deixou na história da música e nos corações fãs ao redor do planeta. O cantor morreu em março de 1998 e completaria 70 anos de vida, vivida com intensidade, nesta sexta-feira (28/9).
Por isso separamos 10 canções que jamais sairão de nossos corações.
É a homenagem da Liquorice a este ícone da música brasileira.

                              

 




                          
 

 



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Creme de frutas

Banana Calorias: 350
Proteína: 35 g

Morango Calorias: 195
Proteína: 25,5 g

Manga Calorias: 282,5
Proteína: 27 g

Ingredientes • 1 medida de whey sabor baunilha
• 2 ½ saquinhos de banana ou manga ou morango congelados (250 g)
• ½ copo de leite de soja light (100 ml) (quanto menos leite for colocado, mais pastosa fica a mistura)

Modo de fazer Bata tudo no liquidificador.

Livre-se da prisão de ventre e desinche a barriga

Dá, sim, para pôr um fim ao incômodo, que atrapalha a vida (até a sexual!) e faz a barriga inflar como um balão.

 

Travou. De novo. Você já nem se lembra qual foi sua última ida ao banheiro? Intestino de mulher é coisa complicada mesmo. Cheio de caprichos, fica preguiçoso ao menor sinal de turbulência emocional - medo de perder o emprego, ciúme do namorado, desânimo com os quilos a mais. Pode também desandar. A prisão de ventre, porém, é a queixa mais frequente. Além do óbvio desconforto, o acúmulo de gases infla a barriga e derruba o visual.Tudo o que mulher nenhuma quer, certo? Será que existe algo de novo no front para atacar o mal? O que há, na verdade, é um estudo de fôlego que confirma o que já se suspeitava: incluir atividade física na rotina provoca efeitos mecânicos no intestino, aumentando o fluxo sanguíneo em toda a região abdominal, melhorando o tônus muscular e favorecendo, assim, os movimentos que fazem o órgão funcionar todos os dias. A megapesquisa, conduzida pela Oxford University, na Inglaterra, estudou o estilo de vida de 20630 homens e mulheres e comprovou a influência dos exercícios para um bom ritmo intestinal. Estes são os quatro melhores:

1. Pular corda. Vinte minutos é o suficiente para aumentar o fluxo sanguíneo para o intestino. Se você estiver fora de forma, suas pernas e joelhos vão se ressentir. Por isso, comece a pular um pouco por dia sobre um tapete macio, para amenizar o impacto, e vá aumentando o ritmo gradativamente. Também vale pular sobre uma minicama elástica (sem a corda, claro!)

2. Caminhar rapidamente. O tempo ideal para movimentar os órgãos do trato digestivo fica entre 35 e 45 minutos.

3. Praticar ioga. As melhores posturas são as que contraem o abdômen e as flexões para a frente.

4. Ficar de cócoras. Nessa posição - e com o tronco curvado para a frente o máximo que puder -, você "acorda" o intestino. Algumas práticas, como a ioga e a ginástica natural, exercitam esse movimento, mas você pode fazê-lo em casa uma vez por dia, durante mais ou menos um minuto.

A vida sem amarras

Adotar estes bons hábitos diários é obrigatório
• Pratique atividade física
• Faça as refeições em horários regulares
• Beba de oito a dez copos de água
• Inclua fibras no cardápio, comendo verduras, legumes, frutas e cereais integrais
• Tome iogurtes probióticos e/ou leites fermentados

Coisa de mulher


Nós tendemos a sofrer quatro vezes mais com essa chateação do que os homens. Por quê? O Estudo SIM Brasil - Saúde Intestinal da Mulher, feito pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) em parceria com a Danone Research, centro de pesquisa da empresa de produtos lácteos, investigou 3500 mulheres de dez cidades brasileiras e chegou a quatro conclusões principais, que confirmam aquilo que nós, mulheres, já sabíamos.

1. O intestino tem forte influência sobre nossas emoções. Stress, nervosismo, ansiedade e raiva podem dificultar os movimentos peristálticos que levam ao esvaziamento do conteúdo intestinal. "O órgão é o segundo local do corpo com maior enervação e funciona como uma caixa de ressonância dos sentimentos", explica o gastroenterologista José Galvão Alvez, presidente da FBG. "Por isso, é o que mais sofre a somatização - um processo pelo qual distúrbios de origem emocional se traduzem em algum tipo de mal-estar físico."

2. O sexo feminino está sujeito a estímulos hormonais que influem no funcionamento do intestino. Para você ter uma ideia, no período de ovulação, entre o décimo e o 16º dia do ciclo menstrual, quando aumenta o nível de progesterona (o hormônio que prepara o corpo para a gravidez), diminuem os movimentos do tubo digestivo. Por isso fica tão difícil fazer o número 2 nesse período.

3. A constipação está diretamente relacionada a comportamentos sociais. Quantas vezes você já não adiou a ida ao banheiro, apesar da vontade, porque não estava em casa, porque saiu da rotina, por pura pressa, para não se retirar no meio de uma reunião de trabalho ou por achar que tinha outras prioridades? "Quem age assim envia ao cérebro a mensagem de que a necessidade fisiológica deve ser reprimida", fala a psicóloga Pamela Magalhães, especialista clínica e hospitalar. "Isso acaba condicionando o intestino a não funcionar."

4. Hábitos alimentares também têm tudo a ver com o problema. Dieta pobre em fibras, aliada a baixo consumo de líquidos, retarda o trabalho intestinal. E quanto mais tempo as fezes permanecem presas, maior será a dificuldade de expulsá-las. Isso porque o bolo fecal aumenta a cada dia. "Embora não haja estudos científicos conclusivos sobre o papel das fibras na prevenção de doenças inflamatórias, tudo indica que elas ajudam a eliminar toxinas irritantes das paredes do órgão - toxinas que, em tese, podem levar ao risco de câncer", diz José Galvão Alvez. Esse grande mapeamento da saúde intestinal feminina no país constatou que duas em cada três mulheres sofrem algum tipo de distúrbio intestinal - com prevalência de prisão de ventre, gases, inchaço e sensação de peso. Entre as pesquisadas, 57% declararam que o problema afeta a vida sexual, 69% relataram alterações de humor e 50% queixaram- se de cansaço e perda de concentração. O desconforto mexe também com a autoestima. O acúmulo de gases faz a barriga crescer e aparecer, você se sente feia, a última das criaturas. E, aí, cadê clima para o romance entre quatro paredes? A vida sexual vai para o brejo.

Tema tabu

O tema é tratado como um tabu pelas próprias mulheres. Dificilmente tocam no assunto. Segundo o estudo, 75% das pesquisadas não ficam à vontade para mencionar o problema nem mesmo para o médico de confiança. "É como se o intestino não fizesse parte do corpo feminino", observa a psicóloga Pamela Magalhães. "Esse distanciamento explica por que tantas mulheres se referem ao intestino como uma terceira pessoa. Falta criar mais intimidade com esseórgão e é preciso ter claro que emoções mal resolvidas se traduzem em prisão de ventre." A antropóloga Mirian Goldenberg aponta aspectos culturais e sociais como corresponsáveis pelos problemas intestinais. "Desde criança, a mulher vai assimilando o conceito de que fazer cocô é algo sujo e inveja o homem porque faz xixi em pé e não corre o risco de pegar doença no vaso. Ela sente vergonha se numa festa for flagrada dirigindo-se ao banheiro. Quer preservar uma autoimagem de princesa cor-de-rosa, um ser etéreo que não tem necessidades fisiológicas e nem gases solta." É preciso se libertar dessas amarras que provocam a prisão de ventre, proclama. De que maneira? "Levando a vida com mais leveza, pondo mais humor em tudo o que fizer, deixando de sofrer porque soltou um punzinho durante o sexo!", diz a antropóloga. Intestino não tem vontade própria. Quem tem de estar no comando é você. Então, nada de minimizar o problema e achar que vai passar sozinho. Não vai. Faça a sua parte. Do contrário, você vai perdendo a vontade de ir ao banheiro. E aí o distúrbio pode até virar doença crônica. Para que o intestino funcione direitinho, siga o roteiro dos hábitos saudáveis de alimentação e atividade física. E, aí, adeus prisão de ventre!

Fibras para que te quero

Elas dão a maior força para o intestino - a recomendação é ingerir cerca de 25 gramas por dia. Estas são algumas das boas fontes

• Farelo de trigo (1/2 xícara de chá): 24 g
• Chia (1/2 xícara de chá): 21 g
• Pinhão (10 unidades): 7 g
• Goiaba (unidade média): 5 g
• Pão integral (2 fatias médias): 5 g
• Batata-doce (unidade média): 4 g
• Brócolis (pires de chá): 3 g
• Quinua (1/2 xícara de chá): 3 g
• Flocos de aveia (1/2 xícara de chá): 3 g
• Pipoca pronta (1 ½ xícara de chá): 2 g

Solúveis ou insolúveis?

"Ambos os tipos de fibras beneficiam o intestino", responde a nutricionista Vanderlí Marchiori, vice-presidente da Associação Paulista de Fitoterapia. As insolúveis, que não são absorvidas pelo corpo, aumentam o volume das fezes e facilitam a eliminação. Estão nas verduras, legumes, farelos, cereais e grãos. "Feijão e grão-de-bico devem ser consumidos sem sua película natural, que apresenta um fator antinutricional, que não é digerido, fermenta e forma gases", explica a nutricionista. As fibras solúveis, que se ligam à água, formando uma espécie de gel no intestino, são encontradas na aveia, na maçã, na laranja, no limão, na lima, na pera e nas leguminosas. Como absorvem água, é preciso beber muito líquido para que cumpram seu papel. "As frutas que mais colaboram com o intestino são a manga, o maracujá e a maçã com casca", diz Vanderlí.

Tire suas dúvidas

O intestino precisa funcionar todos os dias? Não dá para precisar a frequência ideal, que varia de pessoa para pessoa. Evacuações diárias não são necessariamente normais e as menos frequentes não indicam obrigatoriamente um problema. Na prisão de ventre, tanto pode haver uma lentidão do trânsito, como é possível ocorrer um funcionamento diário, mas com volume reduzido e fezes difíceis de eliminar. Por isso, é importante a sensação de que o intestino foi completamente esvaziado

Laxantes podem ajudar? Sim, desde que haja indicação médica. Alguns tipos são capazes até mesmo de agravar a constipação ou provocar lesões no revestimento interno do intestino.

Posso usar laxantes homeopáticos? Assim como os alopáticos, os medicamentos homeopáticos também podem apresentar compostos químicos prejudiciais ao organismo quando usados sem orientação.

Os chás são eficientes? Algumas plantas, como o alecrim, inibem a formação de gases. Outras, como a hortelã e o ruibarbo, funcionam como laxantes naturais. Mas cuidado: ervas também são tóxicas. As mais perigosas são a cáscara-sagrada e o sene, embora também ajudem no funcionamento do intestino. Para qualquer tipo, a recomendação é: tome três xícaras por dia, no máximo.

Suplementos de fibras são eficazes? Sim, ajudam no trânsito intestinal e até dão saciedade, mas não devem substituir frutas, legumes, verduras e cereais integrais - as principais fontes de fibras solúveis e insolúveis. Os suplementos são bons coadjuvantes de uma dieta com déficit de vegetais. Os mais comuns são os pós à base de casca de maracujá, uva, maçã, chia, e farelo de aveia.

Fonte: Boa Forma

 

Too sexy e muito chic, o burgundy entra na receita do inverno 2013

Enquanto ficamos de olho no verão 2013, o "burgundy" (o novo bordô) dá as cartas do inverno. A cor, que é resultado do mix entre o vermelho-púrpura e o marrom, foi batizada em homenagem ao vinho tinto produzido na região de Borgonha, na França. Entre as grifes que apostaram na tonalidade ultrachic está a Yves Saint Laurent, que traz o burgundy em casacos de couro, combinados a peças de alfaiataria. Na passarela da Tommy Hilfiger, trench coats com efeito glossy deixaram a cor ainda mais irresistível. Versus e DKNY levaram o tom para casacos de pele e couro. Já Jason Wu buscou inspiração no militarismo da China para seus casacos cor de vinho e de shape utilitário. Além de ser sofisticado e muito sexy, o burgundy ainda tem outra vantagem: fica lindo nos mais diferentes tons de pele. Para a turma que não abre mão de looks discretos, a dica é combinar com neutros, como preto e cinza. Para quem não dispensa um namoro entre cores afins, as melhores apostas são mostarda, tangerina e verde-escuro. 


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Destilaria inglesa cria a vodca mais ardida do mundo

Bebida é feita com pimenta e é indicada para combinações como o clássico Bloody Mary

 



A vodca já é, por si mesma, uma bebida forte. Imagine atrelada à pimenta? Pois foi isso que uma destilaria inglesa fez: misturou os dois ingredientes para compor o que está sendo considerada a vodca mais ardida do mundo. E não é para menos. Na escala Scoville, que classifica o quão quente é determinada pimenta, a nova vodca chega a 250 mil. O número é quase 2,5 mais quente que a versão anterior da bebida, que tinha 100 mil unidades Scoville.
A nova vodca é tão poderosa que vem com um alerta de especial: uma caveira endiabrada. A bebida é feita a partir da fermentação de litros de vodca com 18 quilos de pimentas Naga Jolokia, que são conhecidas por terem uma das maiores taxas na escala Scoville e que compõem até sprays de uso policial.
A bebida é recomendada como parte de misturas. Especialistas sugerem combiná-la com o clássico Bloody Mary. A garrafa da vodca estará disponível para venda no início de outubro por £ 31,95 (cerca de R$ 105), segundo informou o site “Mail Online”.

Arroz-doce repaginado em Nolita


A sobremesa do momento é o arroz-doce. Não aquele que a vovó fazia. Em Nova York, até a tradicional guloseima ganha roupagem moderna. Além de sabores inusitados como arroz-doce de tiramisù ou de pasta de amendoim, o cliente pode escolher vários tipos de cobertura. Entre os mais pedidos estão “chocolate e nozes com abraço de urso”, “romance à moda antiga” e “coma de coco”. Bom humor e calorias de sobra são a receita do Rice to Riches (37 Spring Street, Nolita).

A porção é servida em tigelas coloridas de diversos tamanhos (o sumô, por exemplo, serve cinco pessoas). A loja é cheia de placas engraçadíssimas, com sugestões como “Pense com o estômago” e “Magras e poderosas não entram”. O lugar está sempre lotado, portanto a pedida é comer no parquinho em frente ou levar para casa. Eles aceitam encomendas pela internet.

sábado, 22 de setembro de 2012

A nova cara do consumo

Os 104 milhões de brasileiros, que compõem a classe média, devem movimentar R$ 1 trilhão neste ano, um quarto do PIB brasileiro. Detalhe: o maior crescimento é dos consumidores negros. 

 

Luiza Trajano, presidente do Magazine Luiza, não perde a oportunidade de visitar a favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, onde abrirá uma loja, em breve. Bem-humorada, a empresária aproveitou o encontro com o presidente da Whirlpool, João Carlos Brega, durante um evento em São Paulo, na quinta-feira 20, para contar o que as moradoras da favela, que têm comprado pela loja online do Magazine, cobram dela, enquanto a loja física não é inaugurada. “Brega, pelo amor de Deus, me manda geladeiras de duas portas, inox e com a função frost free”, enfatizou Luiza, pedindo ao executivo para acelerar a entrega de um lote extra das geladeiras mais sofisticadas, que atenda à demanda dos consumidores emergentes. 


 


“Essa classe média é diferente!” Como comerciante nata, é no tête-à-tête com a comunidade que Luiza sente a temperatura do mercado. “O Brasil é outro”, afirma. Sua percepção foi confirmada pelo estudo “Vozes da Classe Média”, divulgado, coincidentemente, na mesma quinta-feira, em Brasília, pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE). A exigência de produtos e serviços mais sofisticados é uma característica marcante dessa camada, que já soma 104 milhões de pessoas, ou 53% da população brasileira ( há 10 anos, representava 38%). “A classe média já cumpriu seus anseios mais básicos de consumo e agora começa a mudar seus hábitos e exigir mais”, diz Renato Meirelles, sócio do Instituto Data Popular, que consolidou a pesquisa “Vozes da Classe Média”. 
 
Segundo o estudo, em 2012, os consumidores emergentes devem movimentar R$ 1 trilhão em compras, um número que salta aos olhos em qualquer lugar do mundo. Caso fosse um país, esse grupo, que reúne consumidores com renda per capita de R$ 291 a R$ 1.019 mensais, seria o 18º em poder aquisitivo. Essa dinheirama nas mãos de uma população, que até pouco tempo estava praticamente alijada do mercado, traz um desafio formidável para as empresas, acostumadas a atender a metade mais rica da pirâmide. “É mais difícil vender para a classe emergente”, diz José Fuentes Molinero Jr., vice-presidente de eletrônicos da Samsung. “É preciso colocar toda a tecnologia disponível nos nossos produtos, sem descuidar dos custos.” A necessidade de oferecer mais por menos torna-se cada vez maior para as empresas no Brasil, mas o investimento nesse binômio será tremendamente lucrativo.


 


Segundo o trabalho da SAE, a renda da nova classe média cresceu 3,5% ao ano na última década, contra os 2,4% anuais do resto da população. Ao todo, 35 milhões de pessoas ascenderam a esse grupo na última década, o equivalente à população da Argélia. Importante: 80% desse contingente de novos consumidores são negros. Ao mesmo tempo, essa mudança na escala social foi liderada, em especial, por famílias chefiadas por mulheres. “Elas são as grandes protagonistas dessa classe média”, diz Meirelles, do Data Popular. A renda da população feminina nesse grupo cresceu 79%. A projeção generosa feita pelo levantamento divulgado na semana passada está levando setores que ainda não haviam despertado para o potencial desse estrato a planejar estratégias específicas para conquistá-lo. 
 
É o caso da mineira Localiza, a maior locadora brasileira de automóveis. “É uma oportunidade para nós”, diz Roberto Mendes, diretor financeiro da Localiza. “A renda está aumentando, as pessoas vão viajar cada vez mais e, consequentemente, alugar carros.” Mesmo em setores tradicionais, como o de eletrodomésticos e eletrônicos, subsiste uma demanda reprimida. “Metade dos lares brasileiros ainda não tem máquina de lavar roupa”, diz Renato Meirelles, do Data Popular. No caso de tevês e geladeiras, produtos que têm mais de 90% de penetração, a demanda virá pela troca por aparelhos mais modernos. Isso explica a reclamação feita por Luiza Trajano ao seu colega Brega, da Whirlpool: “Estamos perdendo vendas!”.
 
 

 FONTE: ISTOÉ Dinheiro

 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A história da cintura baixa na moda

 LINHA DO TEMPO: de Brigitte Bardot a Marc Jacobs na semana de moda em NY, saiba um pouquinho da história da cintura baixa na moda:






A cintura baixa foi uma novidade dos anos 1960, na forma da calça saint-tropez, que mostrava escandalosamente toda a região o umbigo. A parte da frente da calça, que tinha normalmente 30cm, passou a ter entre 10 e 20cm, alongando o desenho do torso. Este corte de calças durou mais alguns anos como parte da cultura hippie, nos anos 1970, catapultou a cultura do jeanswear nos anos 1980 (época das cinturas antíssimas) e voltou com mais força de novo em meados dos anos 1990 e começo dos anos 2000... Veja a seguir um pouco da história da cintura baixa na moda.



1960


Saint Tropez

Centro de moda da época, a região francesa emprestou o nome a um tipo de calça jeans agarrada ao corpo e de cintura muito baixa, usada com mini-blusas, que deixava à bem mostra o umbigo...
 

1961

 

Cocota

A vedete da televisão Eloína Ferraz tumultuou o Viaduto do Chá e acabou na delegacia por conta de uma participação em desfile ao ar livre para lançar a calça saint-tropez, também conhecida como cocota



1963

Garota de Ipanema


Helô Pinheiro usava calça saint-tropez, de cintura baixa, sempre com uma camisa de manga comprida, abotoada até perto do seio, e com um nó na parte de baixo


1968

Hippies

Sob a influência do movimento, a moda do denim adere à forma boca-de-sino, à cintura baixa tipo saint-tropez e ao ditado “quanto mais velho melhor”. O artesanato, os bordados e os recortes no jeans foram as mais óbvias manifestações da contracultura

1968

Leila Diniz

No Brasil, se consagra como atriz e personalidade expressiva do universo feminino, tornando-se, assim como o jeans, um símbolo do inconformismo da época 
 

1972

Drummond

O poeta comenta a moda na crônica Umbigo: "Umbigos andam por aí desafiando tua capacidade de curtir o novo dentro do eterno. Se na praia eles não são percebidos, porque se inserem no quadro global, na rua, no coletivo, na loja, no escritório, são uma presença nova, uma graça diferente acrescentada ao espetáculo feminino, um dom sem destino certo, que é a bonificação de um ano em que tantos perderam na bolsa, mas acabaram lucrando na vista...” 


1980

Anos 1980

As marcas de jeans se popularizam e viram fortes canais de divulgação de moda jovem. A Levis lança os cortes Tight Fit ou Slim Fit (caimento justo, apertado): com cintura baixa, tipo saint-tropez, que marca bem os quadris e tem as pernas justas, com corte afunilado ou reto. Porém, a moda é de cinturas muito altas


1996

Alexander McQueen

A coleção Dante trouxe a cintura baixa de volta à moda com as calças chamadas bumsters, que deixavam o cofrinho aparecendo! 


2001

Britney Spears

Nos EUA, foi a cantora quem voltou a conjugar esta cartilha, com calças baixíssimas para mostrar o corpo (então) sarado. 


 

 

 

2006

2000s

A popularização da calça da Gang no Rio de Janeiro, que tinha poucos centímetros de zíper, e a icônica calça-biquíni da Zoomp, com a peça embutida como se fosse vestida após um mergulho de mar, marcam o retorno do umbigo à moda no Brasil



2012

Marc Jacobs

Em desfile na semana de NY, o estilista traz de volta a proposta, em peças de cós baixíssimo, mas substituindo o teor erótico por formas elegantes, como saia-calça e comprimentos mídi


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Tendências de verão 2013, NYFW

Listamos as cinco tendências mais fortes da semana de moda de NY: transparência, listras, color block, animal print e branco total.

TRANSPARÊNCIAS

                Marc Jacobs                                                                Donna Karan
       Carolina Herrera

       Calvin Klein Collection                                                       Ralph Lauren


LISTRAS

Tommy Hilfiger

 Marc Jacobs

Marc by Marc Jacobs

Michael Kors
 
 Oscar de la Renta


COLOR BLOCK

                                           Michael Kors                                             Carolina Herrera

 ANIMAL PRINT

                                                                       Phillipe Lim
                                                                       Marc Jacobs




  BRANCO

                                                                       Raplph Lauren

                                       Victoria Beckham                  Alexander Wang

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Do Povo, pelo povo, para o povo…

Steven Spielberg liberou o trailer do filme Lincoln. Assista aqui:









Abraham Lincoln foi o décimo sexto presidente dos Estados Unidos e é lembrado até hoje por seus planos para acabar com a guerra e a escravidão. É dele a famosa frase que inspira àqueles que acreditam no ideal democrático: “...um governo do povo, pelo povo, para o povo.”
No filme, Steven Spielberg retrata como foram os últimos meses de vida do presidente. O trailer liberado nesta sexta-feira (14.09), dá um gostinho de como será a trama.No elenco, nomes como de Tommy Lee Jones e Sally Field já mostram que o longa vai ser dos bons. A data prevista para lançamento é fevereiro de 2013 aqui no Brasil.
Em tempo: “Lincoln” já está cotado para participar com algumas estatuetas no Oscar do ano que vem.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

10 dicas para incentivar o seu filho a ler

Conheça atividades simples - e baratas! - que podem transformar seu filho em um pequeno grande leitor

 

 

"Foi assim: eu brincava de construtora, livro era tijolo; em pé, fazia parede, deitado, fazia degrau de escada; inclinado, encostava em um outro e fazia telhado. E quando a casinha ficava pronta eu me espremia lá dentro pra brincar de morar em livro." O relato é de Lygia Bojunga. Quando criança, ela fazia do livro um brinquedo. Já adulta, transformou-se em uma das principais escritoras brasileiras de livros infantis. A história de Lygia ilustra e comprova a teoria de que o contato com os livros desde cedo é importante para incentivar o gosto pela literatura.

Os benefícios da leitura são amplamente conhecidos. Quem lê adquire cultura, passa a escrever melhor, tem mais senso crítico, amplia o vocabulário e tem melhor desempenho escolar, dentre muitas outras vantagens. Por isso, é importante ler e ter contato com obras literárias desde os primeiros meses de vida. Mas como fazer com que crianças em fase de alfabetização se interessem pelos livros? É verdade que, em meio a brinquedos cada vez mais lúdicos e cheios de recursos tecnológicos, essa não é uma tarefa fácil. Mas pequenas ações podem fazer a diferença.

"O comportamento da família influencia diretamente os hábitos da criança. Se os pais leem muito, a tendência natural é que a criança também adquira o gosto pelos livros", afirma Rosane Lunardelli, doutora em Estudos da Linguagem e professora Universidade Estadual de Londrina (UEL). A família tem o papel, portanto de mostrar para a criança que a leitura é uma atividade prazerosa, e não apenas uma obrigação, algo que deve ser feito porque foi pedido na escola, por exemplo. "As crianças precisam ser encantadas pela leitura", diz Lucinea Rezende, doutora em Educação e também professora da UEL.

Para seduzir pela leitura, há diversas atividades que os pais e outros familiares podem colocar em prática com a criança e, assim, fazer do ato de ler um momento divertido. No período da alfabetização - antes dela e um pouco depois também -, especialistas sugerem que se misture a leitura com brincadeira, fazendo, por exemplo, representações da história lida, incentivando a criança a criar os próprios livros e pedindo que a criança ilustre uma história. "Para encantar as crianças pequenas, é essencial brincar com o livro", recomenda Maria Afonsina Matos, coordenadora do Centro de Estudos da Leitura da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Maria Afonsina também dá uma dica: nunca reclame dos preços dos livros diante do seu filho. "O livro precisa ser valorizado", diz ela.

Leia a seguir dicas para transformar o seu filho em fase de alfabetização em um pequeno grande leitor:

1. Respeite o ritmo do seu filho
   
Não se preocupe se o livro escolhido pelo seu filho parecer infantil demais. Cada criança tem um ritmo diferente. O importante é que o livro esteja sempre presente. A criança costuma dar sinais quando se sente preparada para passar para um próximo nível de leitura. "É preciso estudar o outro, entender o que ele gosta e respeitar as preferências", afirma Maria Afonsina Matos, coordenadora do Centro de Estudos da Leitura da Uesb.
 
2. Siga o gosto do seu filho 
 
Talvez o que o seu filho gosta de ler não seja exatamente o que você gostaria que ele lesse. Mas, para adquirir o hábito a leitura, é preciso sentir prazer. Então, se o seu filho prefere ler livros de super-heróis aos clássicos contos de fada, por exemplo, não se preocupe (e nem pense em proibi-lo!). "É importante entender a criança e lhe proporcionar leituras que atendam aos seus desejos", diz Rosane Lunardelli, da UEL.  
  
3. Faça passeios que tragam a leitura para o cotidiano 
 
"Os pais precisam dar possibilidades para que as crianças se sintam envolvidas pela leitura", recomenda Lucinea Rezende, da UEL. Por isso, no seu tempo livre, procure fazer atividades com o seu filho que você possa relacionar com um livro. Uma ida ao zoológico, por exemplo, torna-se muito mais interessante depois que a criança leu um livro sobre o reino animal. E vice-versa: uma leitura sobre animais é mais bacana depois que a criança teve a oportunidade de ver de perto os bichinhos. E, assim como essa, há muitas outras maneiras de juntar passeios de fim de semana com a leitura: livro de experiências + visita a museu de ciências, livro de história + passeio em local histórico, visita a museu de arte + livro infantil sobre arte... As possibilidades são inúmeras!
 
4. Incentive a leitura antes de dormir 

Incentive o seu filho a ler todas as noites. E, se ele ainda não for alfabetizado, conte histórias para ele antes de dormir. Por isso, é importante que ele tenha uma fonte de iluminação direta ao lado da cama, como um abajur. Uma ideia bacana é dar um presente para a criança nos fins de semana: permita que ela fique acordada até um pouco mais tarde para ler na antes de dormir. A professora Maria Afonsina Matos, da Uesb, relata que costumava contar histórias para os seus filhos todas as noites. "Hoje eles são adultos que leem muito", conta.
 
5. Improvise representações dos livros
 
"Concluída a leitura de um livro, os pais podem organizar peças de teatro baseadas na obra", sugere Lucinea Rezende, da UEL. Uma boa ideia é convidar outras crianças para participar da atividade. Os adultos podem ajudá-las a elaborar uma espécie de roteiro e pensar nas vestimentas e nos cenários a serem criados. Depois dos ensaios, a peça pode ser apresentada para um grupo de pais ou para toda a família. Também é interessante gravar com o celular ou uma filmadora a encenação da peça, para que depois a criança possa ver o próprio desempenho.
 
6. "Publique" o livro do seu filho 
 
Proponha para o seu filho que ele faça o próprio livro. "As crianças gostam de criar histórias, viver personagens, imaginar paisagens", diz Maria Afonsina Matos, da Uesb. Primeiro, peça que ele tire fotos (e imprima-as) ou recorte figuras de revistas antigas. Depois, a partir das imagens, peça que ele escreva uma história. Ajude-o a criar uma capa para o livro e, por fim, coloque-o na estante, junto com outros livros. Que criança não adoraria ter um livro de sua autoria na biblioteca de casa?
 
7. Organize um clube do livro
 
Convide amigos e colegas de escola do seu filho para uma espécie de festa da leitura. No início, cada criança lê o trecho de um livro que pode até ser escolhido por eles (mas com orientação dos adultos). Depois de lida a obra, organize um debate sobre a história. Tudo isso pode ser feito durante uma tarde de sábado ou domingo, com direito a guloseimas que as crianças adoram, como cachorro-quente e chocolate quente (no fim de semana, pode!). "Na infância, a leitura tem de estar ligada a uma atividade divertida", afirma Rosane Lunardelli, da UEL.
 
8. Ajude-o a ler melhor 
 
Muitas crianças ficam frustradas por ler muito devagar em voz alta. Se é o caso do seu filho, você pode ajudá-lo fazendo exercícios, como cronometrar o tempo que ele leva para ler um texto ou o trecho de um livro em voz alta. A atividade pode ser repetida várias vezes em dias diferentes e, assim, a criança vai poder comprovar o próprio desenvolvimento. Para aprimorar a atividade, peça que ele faça vozes diferentes para cara personagem da história. "A sonoridade fascina as crianças", explica Lucinea Rezende, da UEL.
 
9. Não pare de ler para ele
 
Após a alfabetização, é importante incentivar que a criança leia sozinha, mas isso não significa que você deva parar de ler para ela. Quando um adulto lê em voz alta um livro um pouco mais difícil, a criança é capaz de compreendê-lo, o que provavelmente não aconteceria se ela estivesse lendo sozinha. Abuse das vozes diferentes, dos sons, das entonações. Assim, a história fica muito mais emocionante. Parlendas e músicas, por exemplo, são ideais para serem lidas em voz alta. "Histórias lidas em voz alta e com emoção deixam as crianças mais leves, mais soltas", afirma Maria Afonsina Matos, da Uesb.
  
10. Frequente livrarias e bibliotecas
"Para adquirir o gosto pela leitura, a criança precisa se familiarizar com o ambiente de leitura", diz Rosane Lunardelli, da UEL. E, enquanto o acervo literário de casa é limitado, nas livrarias e nas bibliotecas a criança pode ter contato com uma infinidade de obras diferentes. Transforme as idas a livrarias, bibliotecas e feiras do livro em um programa de fim de semana. Hoje, nas grandes cidades, muitas livrarias e bibliotecas públicas oferecem atividades específicas para as crianças. E esse programa ainda é de graça. Algumas livrarias, inclusive, têm espaços para leitura (sem que os livros precisem ser comprados!).

 

Fonte: "Educar para Crescer"